sexta-feira, 2 de março de 2012


  Eu demorei muito pra aceitar a verdade que desde o começo, desde quando nos vimos pela primeira vez você fez questão que eu soubesse, não com palavras por que você sempre se mostrou covarde, mas com atitudes, estas que eu fingia não ver e passar despercebidas. Demorei tanto porque mesmo sabendo como você se comportaria em relação a nós dois, ainda assim eu tinha esperança de te fazer mudar, de te fazer um homem como eu sempre pintei pra mim, fazer você se apaixonar por cada sorriso meu, mas aconteceu o contrário, eu que mudei, não sei se por você, mas sei que me fez bem.Eu que me apaixonei por cada sorriso seu, mesmo aqueles sínicos e meios de lado. Eu acreditei e apostei em cada plano que fizemos juntos depois de uns beijos e abraços. E quando você some eu fico procurando mil e uma desculpas pra não discutir com você e aceitar tudo numa boa, mas agora eu vejo que quanto mais eu te incubria , quanto mais eu tentava manter esse meu amor meio que platônico mais eu aumentava essa minha dor que venho sentindo hoje e que vem conseguindo me consumir ainda mais com o passar dos dias. Eu me enganei tanto com você. Me enganou tão bem fazendo-me acreditar que poderia existir ou até mesmo que já existia amor entre nós.Parecia ser tudo tão sincero, tão mal planejado. Você ainda anda sumido, porém não consigo mais encontrar nenhuma desculpa pra tal e mesmo querendo te receber de portas abertas como sempre fiz, eu juro que não posso, eu até queria, quero, mas não posso. Eu só cansei de esperar suas migalhas quando o mundo resolve te dizer um não .



                  ( Jacilene Macêdo Oliveira )



sábado, 3 de setembro de 2011

Apenas sintomas



Me sinto mais jovem, mais flexível.
Com a pele lisa e brilhosa.
Olhar mais atento e erguido.
Unhas grandes e fortes.
Cabelo ajeitado, macio.
Tom de voz suave, delicado, gentil.
Sorriso verdadeiro e bobo mesmo sem motivos pra tê-lo.
Cheiro natural, sem essências que não paro de me sentir, de me gostar.
Não me preocupo em fazer rascunhos do que vou dizer.
Na hora tudo se transforma em algo que vem de dentro, quando vejo já foi.
Sei que ainda não é amor, mas paixão tenho certeza que já é.

                                      ( Jacilene Macêdo Oliveira )


quarta-feira, 20 de julho de 2011

Correr contra o tempo





Atordoado, vendo a garota amada passar por você e por um motivo qualquer você à deixa ir e não faz o mínimo esforço pra que ela fique, então pensa em deixar as coisas como estão, desiste de tentar ao menos fazer algo pra que ela não vá embora, pra que ela permaneça ao seu lado, como sempre foi. E então, mesmo sem querer, ela vai, mesmo angustiada e decepcionada com você e pela sua falta de atitude, ela vai, pois ela sabe o quão você irá se arrepender quando se der conta de que ela realmente não está mais do seu lado. Ela não se enganou, no final você se encheu de culpa por não ter feito nada e ainda ficou com um fardo de sentimentos ruins dentro de si, e sua angustia se tornou maior que a dela. Se pergunta simutaneamente se poderia ter feito diferente e, se sim, como seria hoje, agora, será que ela estaria aqui comigo como sempre esteve,será que um simples pedido que eu a fizesse ela teria aceitado e ficado ou será que foi melhor me calar e ter feito exatamente o que fiz, deixá-la ir embora de minha vida.O tempo não volta e as dúvidas permanecem, o atormento aumenta gradativamente e é quando sua consciência pede socorro e você se sente na obrigação de tentar fazer algo diferente e reverter essa desagradável situação e dessa vez sem demora.O que mudou é que os tempos de hoje em dia são outros e em conseqüência disso quase tudo muda, felizmente ou infelizmente quase tudo muda e por falta de sorte eu diria, sua parada pra refletir seu erro foi bem longa e talvez agora o seu tempo já tenha passado.


                                       ( Jacilene Macêdo Oliveira )



segunda-feira, 18 de julho de 2011




Brigaram, mais uma vez brigaram, ela dá as costas o manda embora e entra com raiva, de repente a campanhia:
Ela abre a porta e cai nos braços que a envolvem com força, mas quando percebe reluta, entra em conflito consigo mesma. Ele por sua vez é firme, é seguro e enquanto ela luta contra o desejo natural de pós briga, ele envolve sua nuca com sua mão grande, enlaça novamente sua cintura e a puxa para si. Porém não a beija, a aproxima, sente sua respiração, lhe mostra que ele está no controle e que por mais que ela tente resistir o tesão é irresistível!
Então encosta o lábio no dela, a suspende e em um movimento síncrono, quase automático, as pernas dela envolvem sua cintura, ela está segura, ela está entregue. A leva contra a parede e enquanto um braço a mantém firme junto ao seu corpo, a outra mão entra em sua blusa, lhe aperta o seio, lhe faz suspirar, a boca já não beija só a boca, morde seu queixo, beija seu pescoço e fala em seu ouvido o quão gostosa é aquela mulher.
Com uma habilidade única tira a blusa dela e sua camisa quase ao mesmo tempo e o que se tem agora são dois corpos se tocando, sentindo na pele o que a mente já não controlava.
Ele tira a roupa dela e experimenta de cada pedaço de seu corpo, beija sua boca, seu pescoço, sua mão percorre sua barriga, enquanto a língua contorna seus mamilos e desce até seu umbigo, lhe beija embaixo da barriga vagarosamente... olha em seus olhos – Você é minha! – e lhe beija a ...

                   ( Diogo Moreira )  @didlloko




 É como se eu estive a todo tempo sendo observada, não sei por quem nem por que mas, sei que estou. Mas, sabe, é bom saber que estou sendo observada, assim me comporto mais, fico atenta pra não cometer erros, procuro passar uma boa e única impressão, aquela de mulher culta e perto de perfeita.

                    ( Jacilene Macêdo Oliveira )

E agora então !



"E agora o que acontece?" - Se perguntava ofegante após o término de ato tão insensato.
Não sabia como se entregara àquele estranho, estava em casa quando resolvera sair, meio sem destino, conhecer a já tão conhecida cidade, resolvera também fazer algo diferente, não sabe se por praticidade ou por pura vontade reprimida de se exibir, saiu de casa usando apenas um vestido, um vestido de tecido leve que moldava seu corpo e deixava claro a ausência de sua roupa íntima.
Parou então em um bar, pediu uma Ice qualquer, dizia ela que Ice que era bebida pra mulher, senta ao lado um estranho, nunca o tinha visto, mas passara a apreciá-lo.
Ele tinha mãos grandes, cabelo um pouco grisalho, não aparentava ser velho, braços fortes e pediu um whisky, whisky sim era bebida de homem.
Tomaram suas bebidas calados e ao sair sente aquela mão grande pegando a sua, seguida de uma voz firme - Vou com você.
Não entendeu o arrepio em seu corpo, não entendeu por que esperou, mas esperou, saíram então, ele não se apresentou, nem ela, na verdade nem conversaram, ela entrou em seu carro e achava que dada a situação iriam parar em um motel, mas não, ele rumou para a praia.
Noite, praia semi deserta, mas com alguns transeúntes, em um local escuro ele para olha pra ela e ela hesita, por um momento vê a loucura que está fazendo, mas seu corpo já dava sinais de que queria aquele homem, ele então se aproxima a aproxima da parede da calçada mais alta com relação a praia, ela recua mas encontra na parede uma barreira intransponível. Num movimento brusco a envolve a cintura, neste momento ela sente medo e tenta recuar, mas ele é forte e segura firme sua cabeça, mesmo relutando ela é beijada, a mão que envolvia a cintura já sobe pela coxa, entra no vestido e aperta sua bunda, ele tem a certeza do que era dúvida, ela não mais consegue resistir, ele então segura firme seus cabelos, puxa pra trás a fazendo olhar pra cima, olha pra ele - Puta, minha puta - a faz ajoelhar na areia, abre sua calça e lhe fode a garganta, com força lhe fazendo engasgar, ela está entregue, chupa aquele pau como se tivesse nascido pra ser puta realmente, está molhada como nunca esteve, após mais algumas estocadas em sua garganta lhe levanta ainda pelo cabelo, a vira de costas, levanta seu vestido, posiciona-se e de uma só vez a penetra com força, com uma certa violência até, mas que ela adora, não se sabia assim tão puta, ele lhe puxa o cabelo enquanto a fode com força e lhe fala bobagens - Cachorrinha, gostosa, sua puta, e a faz gozar, de um jeito que a deixa fraca, ela desaba na areia, ele pega de novo seu cabelo e mais uma vez lhe fode a boca, é estranho como mesmo chupando um estranho ela sente prazer, ela quer fazer ele gozar e faz, não desperdiça nada daquela porra ali despejada. Ele se vira e vai, ela fica ali sentada pensando - E agora o que acontece?



 ( Diogo Moreira )  @didlloko